"Podemos desejar deter um INSTANTE, que o tempo PARE de rodar e nos permita SABOREAR o que foge, mas tal não é possível"
JANER, Maria de La Pau, "As mulheres que há em mim", Dom Quixote, p. 146
sábado, 30 de junho de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
domingo, 24 de junho de 2007
...
"O sol e o dia brilham mas sem ti
Talvez não sejam mais o sol e o dia.
O sol e o dia agora
Estão lá onde o teu sorriso mora
E não aqui.
(...)"
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, "No tempo Dividido", Caminho, p. 37
Talvez não sejam mais o sol e o dia.
O sol e o dia agora
Estão lá onde o teu sorriso mora
E não aqui.
(...)"
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, "No tempo Dividido", Caminho, p. 37
quarta-feira, 20 de junho de 2007
... para Verdade
"Porque a verdade das palavras não está só na sua verdade mas na coerência com o momento em que se dizem"
FERREIRA, Virgílio, "Para sempre", Círculo de Leitores, p. 212
FERREIRA, Virgílio, "Para sempre", Círculo de Leitores, p. 212
terça-feira, 19 de junho de 2007
...
"A sorte grande da vida sai somente aos que compraram por acaso"
PESSOA, Fernando, "O Livro do Desassossego", Novis, p. 228
PESSOA, Fernando, "O Livro do Desassossego", Novis, p. 228
sexta-feira, 15 de junho de 2007
... para Surpresa
"Nunca deixo saber aos meus sentimentos o que lhes vou fazer sentir ..."
PESSOA, Fernando, "O Livro do Desassossego", Novis, p. 231
PESSOA, Fernando, "O Livro do Desassossego", Novis, p. 231
quinta-feira, 14 de junho de 2007
... para Diferença
"É possível a certas almas sentir uma dôr profunda por a paisagem pintada num abano chinês não ter três dimensões"
PESSOA, Fernando, "O Livro do Desassossego", Novis, p. 230
PESSOA, Fernando, "O Livro do Desassossego", Novis, p. 230
terça-feira, 12 de junho de 2007
... para Explicação
"A intensidade das emoções reclama-nos uma atenção que impede que possamos pensar noutras coisas, óbvias talvez, ou até mais imediatas."
JANER, Maria de La Pau, "As mulheres que há em mim", Dom Quixote, p. 121
JANER, Maria de La Pau, "As mulheres que há em mim", Dom Quixote, p. 121
segunda-feira, 11 de junho de 2007
sábado, 9 de junho de 2007
... para Equilíbrio (*)
Numa mão os sonhos
O que nunca terei,
Noutra a realidade.
É por isso que não ando direita,
Não encontro o equilíbrio
Entre uma mão cheia de nada
E outra cheia de talvez.
Encandescente, Equilíbrio (*), "Palavras Mutantes", Editora Polvo, p.31
O que nunca terei,
Noutra a realidade.
É por isso que não ando direita,
Não encontro o equilíbrio
Entre uma mão cheia de nada
E outra cheia de talvez.
Encandescente, Equilíbrio (*), "Palavras Mutantes", Editora Polvo, p.31
sexta-feira, 8 de junho de 2007
quinta-feira, 7 de junho de 2007
... para Separação
"Despediram-se e cada um tomou um rumo diferente
embora subterraneamente unidos pela invenção conjunta
de um amor subitamente imperativo"
FILIPE, Daniel, "A invenção do Amor e Outros Poemas", Editorial Presença, p.26
embora subterraneamente unidos pela invenção conjunta
de um amor subitamente imperativo"
FILIPE, Daniel, "A invenção do Amor e Outros Poemas", Editorial Presença, p.26
domingo, 3 de junho de 2007
... para Provérbio (*)
"A noite é a nossa dádiva de sol aos que vivem do outro lado da Terra."
OLIVEIRA, Carlos de, Provérbio, "Sobre o Lado Esquerdo", Dom Quixote, p. 21
OLIVEIRA, Carlos de, Provérbio, "Sobre o Lado Esquerdo", Dom Quixote, p. 21
sexta-feira, 1 de junho de 2007
... para Confidência (*)
Diz o meu nome
pronuncia-o
como se as sílabas te queimassem os lábios
sopra-o com a suavidade
de uma confidência
para que o escuro apeteça
para que se desatem os teus cabelos
para que aconteça
Porque eu cresço para ti
sou eu dentro de ti
que bebe a última gota
e te conduzo a um lugar
sem tempo nem retorno
Porque apenas para os teus olhos
sou gesto e cor
e dentro de ti
me recolho ferido
exausto dos combates
em que a mim próprio me venci
Porque a minha mão infatigável
procura o interior e o avesso
da aparência
porque o tempo em que vivo
morre de ser ontem
e é urgente inventar
outra maneira de navegar
outro rumo outro pulsar
para dar esperança aos portos
que aguardam pensativos
No húmido centro da noite
diz o meu nome
como se eu te fosse estranho
como se fosse intruso
para que eu mesmo me desconheça
e me sobressalte
quando suavemente
pronunciares o meu nome
Mia Couto, (*) Confidência, "Raiz de Orvalho", Caminho, p.23/4
pronuncia-o
como se as sílabas te queimassem os lábios
sopra-o com a suavidade
de uma confidência
para que o escuro apeteça
para que se desatem os teus cabelos
para que aconteça
Porque eu cresço para ti
sou eu dentro de ti
que bebe a última gota
e te conduzo a um lugar
sem tempo nem retorno
Porque apenas para os teus olhos
sou gesto e cor
e dentro de ti
me recolho ferido
exausto dos combates
em que a mim próprio me venci
Porque a minha mão infatigável
procura o interior e o avesso
da aparência
porque o tempo em que vivo
morre de ser ontem
e é urgente inventar
outra maneira de navegar
outro rumo outro pulsar
para dar esperança aos portos
que aguardam pensativos
No húmido centro da noite
diz o meu nome
como se eu te fosse estranho
como se fosse intruso
para que eu mesmo me desconheça
e me sobressalte
quando suavemente
pronunciares o meu nome
Mia Couto, (*) Confidência, "Raiz de Orvalho", Caminho, p.23/4
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