sábado, 9 de junho de 2007

... para Equilíbrio (*)

Numa mão os sonhos
O que nunca terei,
Noutra a realidade.
É por isso que não ando direita,
Não encontro o equilíbrio
Entre uma mão cheia de nada
E outra cheia de talvez.


Encandescente, Equilíbrio (*), "Palavras Mutantes", Editora Polvo, p.31

3 comentários:

Isabel disse...

Mais vale "uma mão cheia de nada e outra cheia de talvez" do que "uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma".
Bom fim de semana

Bjt

pin gente disse...

mas se ambas estão cheias!

wind disse...

Não consigo comentar este poema porque fico bloqueada com o "peso" do mesmo.
Desculpa.
Beijos