domingo, 11 de novembro de 2007

...

"De noite chovera. Aquela chuva mansa, polpa macia de dedos escorregando na face da treva, aquele frio e sedoso deslizar de lágrimas em que o rosto da serra se abria"

MELO, Guilherme de, "Como um rio sem pontes", Círculo de Leitores, p. 90

3 comentários:

Mariamar disse...

Gosto quando te falta as palavras... É bom saber que há alguém como eu... Mas que consegue expressar o que às vezes não consigo dizer...
Bjs.

poetaeusou . . . disse...

*
não conheço o livro,
admiro o guilherme de melo.
frontal, verdadeiro, assumido,
,
xi
*

Mariamar disse...

A chuva, tal como as lágrimas, lava a alma... Em tempos disse a alguém o porquê da chuva (eu ainda era tão nova...?!?): para "lavar a alma e os corações das paixões de Verão! (e não dos amores da Primavera ou de outras estações, porque esses tendem a durar... Xi-coração.