engulo o nó da garganta
com um gole d'água
e um lexotan
visto o pijama
no sonho adiado
(requentado de séculos)
amanhã
talvez amanhã
CASIMIRO, Jorge, "Murmúrios ventos", Pássaro de Fogo, p. 124
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"Ínfimas e secretas conivências que falam da paradoxal alegria de viver, mesmo quando referem o trágico absurdo da vida" Daniel Pennac
3 comentários:
Amanhã... tanta coisa que se deixa de fazer e se diz amanhã será...
A sensibilidade de Jorge Casimiro, que muito aprecio.
Um abraço a ambos.
/
sem agua
sem lodo
sem cais
sem sereias
de caudas postiças
sem lamas
nem dalai lamas
nem pecados originais
,
in-jorge casimiro
,
um xi
,
*
Amanhã. sim talvez.
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