quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

...

(...)
Impossível separarmo-nos
agora que gravaste o teu sabor
sobre o súbito
e infinito parto do tempo"
(...)

Mia Couto, "Despedida", excerto, in Raíz de Orvalho e Outros Poemas, Caminho, p.25

Um comentário:

poetaeusou . . . disse...

*
Agora
não resta de mim
o que seja meu
e quando tento
o magro invento de um sonho
todo o inferno me vem à boca
Nenhuma palavra
alcança o mundo, eu sei
Ainda assim,
escrevo
,
in-Mia Couto
,
???? poema da despedida.parte-???
,
xi
.