sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

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"Dizem os budistas que a vida é um rio, que navegamos numa balsa em direcção ao nosso destino final. O rio tem a sua corrente, a sua velocidade, os seus escolhos e remoinhos, e ainda outros obstáculos que não podemos controlar, mas temos um remo para dirigir a embarcação sobre as águas. É da nossa destreza que depende a qualidade da viagem, mas não podemos mudar o percurso, que termina sempre na morte. Às vezes não temos outro remédio senão abandonar-nos à corrente ... (...)"

Allende, Isabel, "A soma dos dias", Difel, p.36/37

Um comentário:

António Pinheiro disse...

Concordo, mas o final do percurso também poderá ser encarado como LIBERTAÇÃO.