(...)
Qualquer coisa
pergunta-me qualquer coisa
uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer.
Mia Couto, Pergunta-me in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas", Caminho, p.30
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3 comentários:
Adoro Mia Couto e este poema, sem excepção, esta realmente lindissimo...:)
Pudáins
;)
Mia Couto. Admirável.
Queres ir ver o pôr-do-SOL?
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