terça-feira, 28 de agosto de 2007

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"Cada vez que converso contigo ou te escrevo a pedir-te que aprendas a ser livre, porque acredito que só assim conseguirás aproximar-te dos teus sonhos, respondes-me com amargura e silêncio. E eu sinto-me o homem que teve a sorte de sair da caverna e que não pôde transmitir aos seus companheiros tudo o que viu, porque não conseguiu que acreditassem nas suas palavras. Temo que tudo o que te escrevo ou digo não te sirva de nada"

PINTO, Margarida Rebelo, "Diário da tua Ausência", Oficina do Livro, p. 92

2 comentários:

SILÊNCIO CULPADO disse...

Por vezes faltarem-nos as palavras pode significar ter condições para dizer mais. Porque não são só as palavras que transmitem e estas só transmitem quando correspondem ao que os olhos vêem. Olhos que têm uma forma de ver própria, que nem sempre entendemos, porque mergulham na alma e voltam ilesos.

wind disse...

se não serve de nada, deixa. Esquece, procura quem entenda.
beijos